Resumo Semanal do Mercado: Apagão de TI, Vendas no Varejo e Turbulência nas Commodities Moldam a Semana

Durante o período de 15 a 21 de julho de 2024, o mercado financeiro foi influenciado significativamente por vários indicadores essenciais, incluindo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Inventários de Petróleo, Vendas no Varejo, e declarações do Presidente da Reserva Federal. Este resumo tem como objetivo apresentar uma visão geral dos principais dados econômicos da semana e seu impacto sobre os mercados financeiros.

O S&P 500 apresentou um desempenho conturbado, encerrando a semana nos 5.509 pontos, representando uma queda de 1,95% desde a semana anterior. O S&P 500 iniciou a semana com otimismo, atingindo uma máxima histórica de 56714,14, apenas para encerrar a semana em queda nos 5509,06. O Nasdaq Composite seguiu uma tendência semelhante, terminando a semana nos 19.529,58 – uma descida de 4%. Por outro lado, o Dow Jones Industrial Average encerrou a semana em nota positiva nos 40.299,94, com um aumento de 0,66% comparativamente à semana anterior.

Um incidente causado por uma atualização de software lançada pela organização de cibersegurança CrowdStrike provocou interrupções de grande escala em sistemas de IT na sexta-feira, afetando significativamente as operações de várias empresas e serviços em todo o mundo. Após vários relatórios de dificuldades técnicas, incluindo o erro de “tela azul” para vários usuários do Windows, o incidente salientou a urgência para resolver problemas nos sistemas de TI.

Nos Estados Unidos, os inventários de petróleo comercial diminuíram em 4,9 milhões de barris, comparativamente à semana anterior, enquanto o preço do petróleo bruto caiu para 78,94 dólares por barril, refletindo uma queda de 3,3% desde a semana passada. A tendência negativa foi atribuída ao medo de uma possível desaceleração na expansão econômica da China, juntamente com indicadores pouco favoráveis nos EUA, e a diminuição global do nível de procura do petróleo.

Os recentes dados das vendas no setor do varejo canadense indicaram uma queda surpreendente, sugerindo a presença contínua de desafios para os consumidores e seu poder de compra. Em resposta a esta tendência, surgiu uma nova onda de especulação sobre reduções eminentes nas taxas de juros. Adicionalmente, os números robustos no setor do varejo americano fortaleceram a taxa de câmbio USDCAD, causando um aumento de 0,69% em comparação com a semana anterior.

A antecipação e incerteza gerada pelas próximas eleições presidenciais dos EUA exerceram alguma pressão ascendente sobre os preços do ouro na semana passada, criando ímpeto para alcançar novos patamares.

Apesar de o ouro ter atingido uma máxima semanal de 2483,62, a retirada de lucros causou um declínio de 0,4% no valor desta preciosa matéria-prima. De forma similar, o preço da prata também diminuiu para 29,195 por onça Troy, assinalando uma queda de 5,1%. A desvalorização está associada aos dados desfavoráveis na produção industrial da China e diminuição da procura por prata na região asiática. É importante salientar que o ouro registrou uma desvalorização de 3,4% ao longo da semana, enquanto a prata caiu em 7%.

O EURUSD terminou a semana nos 1,08813, demonstrando uma queda de 0,22% desde a semana anterior. A desvalorização foi causada pelos dados positivos no setor do varejo americano e dados decepcionantes no IPP da Alemanha. Adicionalmente, o a taxa de câmbio GBPUSD apresentou uma redução de 0,6% relativamente à última semana, provocada pela estagnação das Vendas no Varejo do Reino Unido.

As declarações dos oficiais japoneses sobre possíveis intervenções afetou o sentimento do mercado, resultando no aumento da volatilidade e destacando a necessidade de estabelecer uma direção clara. O “Gopher” não apresentou movimentos substanciais durante a semana, mas registrou sua terceira semana consecutiva de declínio, encerrando a última sessão semanal nos 157,441 com uma queda de 0,27%.